Escola Estadual Doutor Paulo Borges
PROJETO
FOLCLORE
Turmas: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental/ Proeti
Duração: 3 semanas
Professoras: Cleusa,
Dirce, Eliane, Eunice, Heloisa,
Heloisa F., Lazara, Márcia,
Marlene, Narayane,
Talita, Virginia.
Bicliotecária: Maria Geralda
Especialista: Magda
Direção: Vânia
Vice-direção: Carolina
Agosto/ 2013
PROJETO
INTERDISCIPLINAR
FOLCLORE:
A CULTURA E O TEMPO
TEMA: Folclore brasileiro, os mitos e as fábulas,
mais tradicionais de nossa cultura.
INTRODUÇÃO
Dentro
da proposta, o projeto que se segue, buscou resgatar e explorar de maneira
abrangente o relacionado ao Folclore brasileiro, no que se refere ao ensino e à
aprendizagem de costumes e crenças dentro da diversidade cultural.
Nos
dias atuais, as capacidades ampliadas de relativização histórias e cultural
apresentam como competência uma leitura respeitosa dos “diferentes”, do “outro”
em nosso passado e em nosso presente.
O
folclore é o conhecimento das tradições de um povo e de tudo que caracteriza uma
região, suas implicações no tempo e no espaço, refletimos através da nossa
prática, o quanto é complexo, mas, sobretudo fundamental, estar resgatando as
várias formas de diversidade cultural. Percebe-se que a tendência das pessoas é
a de supervalorizar tudo que vem de fora, que não é nosso. Acreditamos que é nas tradições de um povo
que está a força de sua nacionalidade.
No
entanto, a sociedade em geral passou a valorizar as culturas dentro daquilo que
conhece das formas de viver, de pensar, de agir e de suas relações ligadas ao
contexto histórico e cultural.
JUSTIFICATIVA
Devido
a falta de respeito em torno do resgate cultural dos povos, da maneira de agir,
pensar e preservar vimos a necessidade de desenvolver com os nossos alunos, um
projeto que partisse do trabalho diário, em que a reflexão pudesse disseminar
numa mudança de conceitos e torno do tem Folclore e desenvolver o conhecimento de cada aluno integrante do
grupo social em que vive, fazer relação a preservação e valorização das
crenças.
O
projeto tem como ponto de partida o quadro de Cognição feito por professores e
alunos em sala de aula.
Nesse
projeto, utilizamos várias estratégias metodológicas, tendo em vista a
reflexão, a mobilização e a conscientização para discernir a importância do
assunto folclore.
OBJETIVO
GERAL
Valorizar e vivenciar o saber
folclórico, por meio do convívio social, por via oral ou por imitação
resgatando as manifestações folclóricas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Proporcionar momentos sobre o mundo
encantado do folclore.
Ampliar a visão dos alunos,
possibilitando análise e reflexão critica de conhecimentos folclóricos.
Aprofundar a ideia de o folclore não é
só no mês de agosto.
Construir conhecimentos na interação
com o outro e com o meio.
DESENVOLVIMENTO
Este
projeto foi desenvolvido, possibilitando um trabalho interdisciplinar. Com
metodologias variadas, de forma prazerosa e significativa, utilizando a
divulgação, a pesquisa, a entrevista, contação de história, e outros.
Português
·
Divulgação do projeto em toda a escola
com cartazes chamativos.
·
Pequisa na biblioteca: A origem da
palavra folclore
·
Relatório da pesquisa – oral e escrito.
·
Pesquisa de campo – coletar dados do que
há de folclore em seus afazeres, na própria família, no lugar onde você mora.
·
Trabalhar com a autocorreção pela
reescrita, observando ortografia, coesa e coerência.
·
Entrevista com uma pessoa mais velha,
para descobrir sobre brincadeiras, comidas, danças e outros.
·
Contação de história: Lenda/ Saci Pererê(
bibliotecária)
·
Campeonato de adivinhas.
·
Distribuir as fichas com adivinhas para
cada aluno e pedi-los para registrar no caderno e, em dupla perguntar para seus
colegas. Em seguida fazer também o registro da adivinhação do seu colega. Assim
que terminarem, fazer troca das fichas com as outras duplas.
·
Distribuir uma folha para cada aluno e
pedir que cada fila faça o seguinte:
·
Fila 1 – citar e ilustrar os tipos de
lendas.
·
Fila 2 – adivinhações.
·
Fila 3 – superstições
·
Fila 4 - brincadeiras
·
Fila 5 – dança e músicas (cantos)
No
final, confeccionar um mural.
Regra:
ganha quem terminar primeiro
_
Filme: A turma do Saci Pererê
Matemática
·
Regras das brincadeiras de antigamente e
de hoje – jogo amarelinha.
·
Sistema numérico.
·
Situações problemas.
Geografia/
História
·
Terra, nossa casa, as culturas dos
lugares/ onde surgiram ( mapas).
·
Crenças da famílias.
Ciências
O
homem como ser social e que vive influenciado pela diversidade cultural/
natureza.
Religião
·
Respeito às crenças, às diferenças.
·
Valorizar a cultura do outro.
Músicas
Cai...cai...balão
Marcha
soldado
Peixe
vivo
(
Mùsicas folclóricas brasileiras) Cd –
Fundação Victor Civita
Artes
-
Ilustração dos textos estudados.
Recitar
as fábulas.
Recorte
e dobradura – Saci Pererê.
AVALIAÇÃO
A
avaliação aconteceu durante todo o processo de trabalho, através de
discussões em grupo e a participação de cada um.
Os
instrumentos avaliativos foram diversificados como auto-avaliação, registro
sistemáticos, comentários sobre as atividades, registro da entrevista, reescrita,
comentários sobre as atividades, habilidades
e o interesse dos alunos durante todo o processo ensino-aprendizagem.
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PESQUISA
DE CAMPO
Querido aluno(a):
Dando inicio ao nosso projeto
“Folclore”: a cultura e o tempo faça uma pesquisa sobre alguns costumes que as
pessoas têm, que podemos dizer que é folclore”.
1. Escreva
tudo que você descobrir sobre:
a) Alimentação:
b) Brincadeiras:
c) Crendices
d) Mitos
e) Danças
e festejos
2. Ilustre
a pesquisa
3. Referência
bibliográfica
Nome
dos livros que falem de folclore.
A
lenda do preguiçoso
Diz que era uma vez um
homem que era o mais preguiçoso que já se viu debaixo do céu e acima da terra,
Ao nascer nem chorou, e se pudesse falar teria dito:
_”Choro
não. Depois eu choro”
Também
a culpa não era o pobre. Foi o pai que fez pouco caso quando a parteira ralhou
com ele:
Não cruze as pernas, moço. Não presta! Atrasa o
menino nascer e ele pode crescer na preguiça, manhoso.
E
a sina se cumpriu. Cresceu o menino na maior preguiça e fastio. Nada de roça,
nada de lida. Tanto que um dia o moço se viu sozinho no pequeno sítio da
família onde já não se plantava nada. O mato dói crescendo em volta da casa e
ele já não tinha o que comer. Vai então que ele chama o vizinho, que era também
compadre, e pede pra ser enterrado ainda vivo. O outro, no começo, não queria
atender ai estranho pedido, mas quando se lembroiu de que negar favor e desejo
de compadre dá sete anos de azar...
E
lá se foi o cortejo. Ia carregando por alguns poucos, nos braços de Josefina,
sua rede de estimação. Quando passou diante da casa do fazendeiro mais rico da
cidade, este tirou o chapéu, em sinal de respeito, perguntou:
“Quem
é que vai aí? Que Deus o tenha!
“Deus
não tem nada não, moço. Ta vivo!
E
quando o fazendeiro soube que era porque não tinha mais o que comer, ofereceu
dez sacas de arroz. O preguiçoso levantou a aba do chapéu e ainda da rede
cochiou no ouvido do homem.
“Moço,
esse seu arroz lá tá escolhidinho, limpinho e fritinho?”
“Tá
não”.
“Então
toque o enterro, pessoal”
E
é por isso que se diz que é preciso prestar a atenção nas crendices e
superstições da ciência popular.
Giba Pedroza
Revista nova Escola, São Paulo,
Abril, ago, 2003. p 55)
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CULMINÂNCIA
DO PROJETO
Dia:
30 de agosto de 2013
Horário:
13:30 horas
Local:
Pátio da escola
Professoras:
Tipo de apresentação
1º
ano – Narayane Musical
1º
ano – Lázara Musical
2º
ano - Talita Musical
PROETI
1º, 2º e 3º ano - Eunice Musical
3º
ano – Marlene Parlendas
3º
ano – Marlene Parlendas
4º
ano - Heloisa Trava Línguas / Teatro
4º
ano – Márcia Trava
Línguas
5º
ano – Cleusa Provérbios
5º
ano – Dirce Provérbios
5º
ano – Heloisa Provérbios
PROETI I e II Eunice Musical e teatro